segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A falsa ideologia de você

O amor depois de um tempo fica estéril. Ele deixa de ser encantador para cair na hipocrisia de nossa raça. Parece que te digo, te amo, mas na verdade o que amo é a falsa ideologia no que acredito que você seja.
Com a sinfonia de Beethoven ao fundo escrevo meus versos inspirados nos momentos dourados que me vi completa tendo você. Somente agora enxergo isso. O agora que tem você só na imaginação, parece ser melhor do à realidade que escrevi junto ao teu cheiro, ao sorriso que cantarolava e sem sombra de dúvidas ao seu cabelo que prendia meus dedos e fazia encher-me os olhos com a mais pura felicidade. Mas nada é para sempre, nem o Sol e nem mesmo a magnífica Lua, que consegue mover as ondas dos oceanos e escupir as rochas das montanhas.
Nosso amor ficará gravado, aos sons do vento, e no cheiro dos campos úmidos, a espera da germinação do amor que é enlassado com a paixão, e que nos torna ingênuos como a brancura da alma de uma criança .
No desenrolar de tudo isso, sei que esses sonhos são utópicos, porque você não se lembra nem ao menos qual é a cor dos meus olhos. Mas eu continuo a idealisa-lo, enquanto
não encontro alguém que supra essa mancha vermelha, constante que vive a rodear meus pensamentos.

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