segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A falsa ideologia de você

O amor depois de um tempo fica estéril. Ele deixa de ser encantador para cair na hipocrisia de nossa raça. Parece que te digo, te amo, mas na verdade o que amo é a falsa ideologia no que acredito que você seja.
Com a sinfonia de Beethoven ao fundo escrevo meus versos inspirados nos momentos dourados que me vi completa tendo você. Somente agora enxergo isso. O agora que tem você só na imaginação, parece ser melhor do à realidade que escrevi junto ao teu cheiro, ao sorriso que cantarolava e sem sombra de dúvidas ao seu cabelo que prendia meus dedos e fazia encher-me os olhos com a mais pura felicidade. Mas nada é para sempre, nem o Sol e nem mesmo a magnífica Lua, que consegue mover as ondas dos oceanos e escupir as rochas das montanhas.
Nosso amor ficará gravado, aos sons do vento, e no cheiro dos campos úmidos, a espera da germinação do amor que é enlassado com a paixão, e que nos torna ingênuos como a brancura da alma de uma criança .
No desenrolar de tudo isso, sei que esses sonhos são utópicos, porque você não se lembra nem ao menos qual é a cor dos meus olhos. Mas eu continuo a idealisa-lo, enquanto
não encontro alguém que supra essa mancha vermelha, constante que vive a rodear meus pensamentos.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Chamas do querer

E só de pensar que o amor é um fogo que arde sem se ver,
Me deleito em sonhos...
Começo a sentir você a tal ponto, que consigo apalpar sua alma
Seu cabelo preso em meus dedos
Seu sorriso brando e suave
A me dizer mais verdades do que as palavras audíveis
Pronunciadas pelos seus lábios.
Leves lábios doces....
Que fazem ferver meu mar interior
A procura da saciação da carne
Que conforta
e afronta a premissa da minha vida.
Depois disso acordo
Ouço a campanhia tocar
E o inusitado acontece:
- É Você!
Meu pecado vem à tona, com a busca de te querer.
E assim, a possessão de dois corpos em um começa a nascer.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Nem a flora, nem a flor, nem o porquê de tudo que vivo, e já vivi, nem o cheiro da chuva, nem amor dos amigos, nem a caridade, nem a poesia dos filósofos, me faz sentir o relâmpago do seu corpo no meu.